domingo, 30 de dezembro de 2007

Vamos matar nossos ídolos...

Citando Sir Arthur Conan Doyle, criador do não menos genial personagem Sherlock Holmes. - Elimine o impossível e tudo o q restará será o provável! Que tal se eliminarmos o incrível, o absurdo, o mágico por algum tempo de certos fatos? O que restará? O trivial, o banal, o “normal”? Façamos mais. Vamos eliminar da equação ídolo e adorador, coisas como músicas, sucesso, grana, essas coisas que normalmente provocam tanta inveja em nós, míseros mortais. O que restará? Acho que bem pouco entre nós e eles. Na verdade, até penso que neste momento conseguiríamos ver o quanto somos melhores e mais felizes.
Dentre vários nomes incríveis que me vem à mente quando penso em “ídolo”, me vêm à mente os poetas Renato Russo e Vinicius de Moraes. Que pontos negativos poderiam ser apontados em torno dessas duas figuras tão ilustres da nossa cultura? Vamos tentar? Comecemos, por ordem cronológica, com Vinicius. O poetinha fez fama como boêmio, fez algumas de suas melhores composições em mesas de bar, diga-se de passagem, “garota de Ipanema”, um de seus maiores sucessos. Gente, o que há de lindo em ser boêmio? Beber até cair, não fazer nada da vida, fumar até o pulmão não mais agüentar é algo invejável? Será que seis casamentos arruinados são algo digno de nota? E nosso grande poeta Renato, como fica? A mesma sensibilidade que o fazia descrever tão bem seus momentos de tristeza e alegria, também fazia dele um fraco. Quantas vezes me identifiquei em suas letras, com duas diferenças apenas. Eu enfrentei minhas dificuldades, assim como vocês, e sobrevivi sem nenhuma tentativa de suicídio, mas diferente dele, não soube expressar meus momentos como ele o fez.
Continuando a desmistificação vamos citar Che Guevara. Camisetinha escrota aquela que me deparei durante toda minha vida. Que bom que finalmente as pessoas estão tomando consciência de verdadeira essência deste marginal louco e de suas atrocidades, pois não se justifica tortura e selvageria mesmo em uma guerra.
Agora vamos a uma listinha rápida de veneráveis ídolos e seus calcanhares de Aquiles:
- Elis Regina (que amo): Viciada em drogas;
- Stalin: Genocida;
- Kennedy (o da bala na cabeça): Maníaco depressivo;
- Meu querido John Lennon: Maníaco depressivo com complexo de Edipo;
- Freud: Complexo de Edipo;
- Adolf Hitler (tem quem goste, eca): Genocida;
- Garrincha: Alcoólatra;
- Lula: Hipócrita;
- Lênin: Genocida;
- Winston Churchill: Belicista;
- Franklin Roosevelt: Racista;
- Elvis Presley: Maníaco sexual, viciado e alcoolatra;
- Jimmy Hendrix: O cara morreu de overdose, precisa dizer mais?;
- Bob Marley: “A salvação através da cannabis” não o salvou do câncer que o matou;
Fechando nossa lista, o grande Cazuza: menino mimado, cuja a maior qualidade era ser tão sensível a ponto de não se bastar.
Não quero com isso desmerecer os méritos dessas pessoas, apenas salientar que a idolatria, se é que deve ser feita, tem de ter critérios justos como tudo na vida. Vamos elogiar os atos dignos, sem nunca ter que nos espelhar nos erros deles. Lembrem-se que muitos de vocês são pais, ou de alguma forma, tem de passar algum tipo de educação a quem tem menos orientação, e que os exemplos deixados por estes “ídolos” não são os mais saudáveis. Conscientizem agora, antes que um ídolo viciado ou um genocida louco surja entre vocês.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quando Tudo Passar...

Vão restar algumas coisas que não queremos,
outras que iremos tentar preservar.
Irá restar a saudade, mas ficarão as lembranças
Restará a distância, mas teremos os meios,
Restarão vocês, eu, e todos que nos importam.
Então que podemos mais querer, se não a certeza
de mais um ano para sentir tudo isso de novo?
Como isso se chama? Esperança.

A minha, é de que haja mais felicidade pra vocês e todos que amo.

Feliz Novos Dias

Feliz de Novo

E de novo sorri acalentado pelo fim que não terminava, mas encerrava o ano que recomeçava, enfim. E recomeçava o ciclo que, sem fim, reciclava a tudo que tem começo, meio e fim. Intrinsecamente ligada as nossas vidas que parecem ter fim, mas que continuam e se reciclam e se renovam eternamente, sem fim. E sem fim que seja nosso sorriso, a cada ano passado, sem meios e fins, simplesmente feliz.

Natal, feliz, recomeço.

domingo, 18 de novembro de 2007

Feliz Novos Dias. Por Fábio Batalha

Está dada a largada pra mais um fim de ano. Compras, cartões, mensagens sentimentais e tudo o mais q acompanha o ensejo. E, por mais pessimista que eu seja, sou obrigado a admitir que a data faz um certo efeito sobre a minha pessoa. Acho que acontece com todos. Tornamo-nos mais humanos e, de repente, nossa cruz pessoal se torna mais leve, pois ao menos, uma vez ao ano nos damos ao trabalho de olhar a cruz alheia. Nem assim, somos tomados por um sentimento de impotência frente a problemas que não podemos solucionar, apenas nos tornamos mais otimistas e esperançosos de que eles se resolvam da melhor maneira, e se possível, que sejamos parte da solução. Se não formos parte da solução, que ao menos sejamos da torcida organizada do bem comum. E se ainda assim não der, ao menos da galera do desejo de felicidade mútuo possamos tomar parte.
Então, que a partir de agora se forme a corrente da boa aventurança... Que nossos melhores desejos aflorem, que os bons sentimentos sejam libertos, pois é fim de ano. É quando nos aproximamos mais de Deus, seja pelo coração ou pela necessidade. E a espiritualidade maior, sempre tão próxima e tão ignorada, faz da energia universal um imenso cordão umbilical estelar, a fim de nos aproximar ainda mais, não de Deus, pois Este nunca se afasta, mas sim, uns dos outros, porque é aí que reside a solução dos nossos maiores problemas: na irmandade... Afinal, a união faz a força, e a força nos faz dar novos passos.
Felicidade a todos.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

DESCARTAVEL... Ou a estranha mania de desvalorizar o inestimável. Por Fábio Batalha

Quando criança, cheguei a ter brinquedos caros. Por um tempo, eles me deram a falsa idéia de que minha família gozava de uma situação muito confortável. Esta impressão se desfez com o tempo. A medida que ia crescendo passei a valorizar as coisas que eu tinha com mais apego. E a sensação de conforto foi sendo substituída pela preservação. Nada era mais descartável, tudo deveria ser preservado, pois a qualquer momento poderiam acabar e não mais serem substituídos. Extendi essa regra a tudo, desde as coisas mais baratas e até mesmo as amizades que tinha. Tudo que me deleitava de alguma maneira deveria ser preservado. Até que aos 20 anos li uma frase em uma revista que me deixou profundamente irritado... “Até os 15 anos fazemos amizades verdadeiras, após essa fase, criamos relações de interesse”. Era como se o autor dissesse que em um determinado ponto da minha vida as pessoas começariam a ser descartáveis. Mas mesmo contrariado tentei por a prova aquelas palavras. Minha desagradável surpresa foi descobrir que eram verdadeiras. De maneira generalizada, percebi que as pessoas se aproximam uma das outras sempre querendo um “algo mais”. Seria um verdadeiro escambo se, ao menos, elas dessem algo em troca do que querem, mas nem sempre é assim. Hoje, com o advento da internet isto esta cada vez mais palpável. As pessoas utilizam meios criados para diminuir distâncias para se afastarem umas das outras. O calor humano esta sendo substituído por senhas e logins. Os tais chats se parecem cada vez mais com vitrines onde a melhor decoração vale mais. E caso o cliente não se satisfaça com o produto, no caso, o outro ser humano do outro lado, o descarta sem nenhum remorso. Estamos nos tornando frios. Substituindo as coisas mais simples e prazerosas pela facilidade do mundo virtual. Pra que ir ao cinema se podemos fazer download do filme? Pra que irmos tomar café e bater um papo agradável quando temos o msn? Até mesmo uma transa sem maiores conseqüências é feita através do micro. Logo estaremos encomendando filhos pelo mercado livre. É o wetware, o mercado da carne que não é carne, e sim composto por bites e pixels. Já imaginaram que hilário e bizarro seria ir ao açougue? –Ei, 1kg de João, uma coxa de Maria. Por favor, 1kg de Nestor. Tornaremos-nos um bando de “Armin Weiwes”*. Verdadeiros zumbis virtuais e acharemos o máximo. E você companheiro, que deve estar achando graça neste texto, não se iluda, em algum terminal por ai, alguém esta julgando você descartável. Por isso, procure preservar o tal wetware do outro lado da conexão, a grande maioria não terá nada haver com você, mas alguns serão verdadeiros gêmeos em carências e idéias.
PRESERVE PARA SER PRESERVADO.

* Canibal alemão que devorou o namorado com o consentimento do mesmo e achou a coisa mais normal do mundo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Inexplicável... por Donna de Você

O que mais posso falar?
Poucos segundos e um turbilhão de sensações no ar.
Muito, muito difícil descrever.
Aquele frio na barriga, aquele olhar quente,
uma sensação de cumplicidade, um misto de carinho, silêncio e amor ardente.
É estranho, mas que sensação de aconchego.
Como pode tanta emoção em tão pouco tempo?
Ah, coração, por favor, não se encha de paixão!
Sabes que não dá... ainda há tempo para recuar.
Não se engane, ou se engane, sei lá!
É isso que dá para quem se deixa apaixonar: dúvidas, segredos, medos e desacertos, que se compensam pela delícia dos abraços, beijos, desejos.
Desejos... os mais diversos possíveis, de amar e ser amada, de sentir um prazer sem igual, mas a essa altura não dá mais para ser racional.
Me roubou os sentidos, a atenção, o juizo, mas tenho certeza: 'Não quero fugir!'.
Sei que me entregar é preciso.
Com apenas isso, o inexplicável... eu explico.
A paixão me pegou e nada, nada me resta a fazer...
... senão aceitar e esperar para me entregar a você.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Memória... Por Fábio Batalha

Hoje eu queria lembrar sua canção preferida...
Mas apesar de já tê-la ouvido eu não consigo me lembrar.
Tento sentir teu odor, mas esqueço o aroma que predomina.
Faço força pra ouvir o timbre de sua voz, mas a palavra escapa.
E nem ao menos seu filme favorito me vem a mente.

Seu prato mais saboroso que não lembro se já provei.
Seu esporte que talvez não joguei.
Seus ídolos que provavelmente não lembrarei se são os meus.
Seus amores que nunca amarei, ou talvez venha a amar, não sei.
Suas dores que não senti, ou senti?

Eu esqueço de tudo, e nem mesmo as coisas mais importantes escapam da voracidade deste esquecimento.
As únicas coisas que teimam em não se apagar é a sua imagem que insiste em refletir-se em minhas retinas até mesmo quando fecho os olhos e o que sinto por você.

Desespero... Por Fábio Batalha

Hoje o pai nosso de cada dia
Esta usado, esta perdido.
Quem dera eu, em meio ao fogo,
Estar tão perto a ver teu rosto

Quem sabe um dia, a ventania,
Traga de volta, ao meio dia
Sob uma chuva de tormentos,
alivio aos sofrimentos
que a mim pertenciam.

Eu sei, só há dúvidas
Eu sei, só há súplicas

Hoje quem passa e acha graça
Já não me dói nos nervos
Esqueci do medo que é medida
E a raiva a partida pro pesadelo.

Resta em mim a apatia
E neles um só desprezo.
Um grito sentido e sem poesia:
Eu não sou louco, também não bebo!

Eu sei, só há dúvidas
Eu sei, só há súplicas

Já não há solução pra curar o coração
Ninguém mais sente medo ao cruzar com o desespero
Vou singrar as constelações.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

PARA ALGUÉM ESPECIAL... Por Fábio Batalha

VISÃO, AUDIÇÃO, TATO, OLFATO E PALADAR. COM O QUE TE SENTIR?

Eu tentei te ver com meus olhos, mas percebi que a imagem era turva. Havia ruídos em toda sua textura e riscos onde eu costumava medir perfeição.
Ao fechar meus olhos, ao invés de tatear, te percebi como realmente é. Linda! Um ser formado dos sonhos, onde até mesmo seus vícios compõem uma forma perfeita.
Daí então, tentei te ouvir. Mas nada soava como deveria. Havia sempre algo a interromper aquilo que deveria me deixar embevecido.
Foi quando, novamente fechei os olhos. Parecia então ouvir uma canção. Onde sua voz entoava uma melodia cujo significado era um ritmo marcado apenas pelas batidas do seu coração.
Então tentei te tocar, queria senti-la como nunca senti algo antes. Seria prazer na ponta dos dedos. Mas no máximo toquei um veludo e onde deveria haver nuvens toquei apenas cabelos. E novamente, no que deveria ser uma total escuridão, consegui tocar a seda de seus braços, a brisa de seus pelos e o algodão de seus lábios.
Tentei sentir seu odor, mas havia sempre outros a competir com o seu. Eram perfumes, loções e todo o resto do mundo a atrapalhar meu sentido. E como das ultimas vezes, usei a luz que o escuro ascendia pra mim. Foi quando senti um doce perfume de mulher e o amplo sentido dessa palavra. Inebriante, forte mas suave, do tipo q domina e me deixa embriagado.
Por ultimo, provei seu sabor. Desta vez, nem sequer pensei duas vezes e o fiz já de olhos fechados. Era exatamente como teu cheiro. Feminino e gostoso. Forte e suave... Com aquele sabor de “quero mais, muito mais”.
Daí cheguei a conclusão que a melhor maneira de te sentir, não era com os olhos, ou simplesmente os fechando. A melhor maneira de te sentir era com o coração.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Tocar um “Foda-se”... Por Fábio Batalha

Temos a incrível e horrorosa mania de pedir aprovação dos outros para poder viver melhor... Até em coisas intimas necessitamos de uma aprovação. Aprovação para vestir, ouvir, ver e até mesmo para sentir. Consultamos as revistas de moda para saber o que os outros usam, o Top Ten das rádios para saber o que ouvem, consultamos psicólogos e críticos, oráculos e gurus. Porém eu reparei que estes sábios conselheiros nunca pronunciam as palavras mágicas que deveriam iniciar seus doutos conselhos e receitas de sucesso pessoal... “Estas, são as minhas experiências. Foi o que fiz durante uma vida de erros e acertos. E, por sorte ou acaso do destino, acabei vitorioso. Fui seguido e hoje amado por estes atos. Porém, por mais incríveis que pareçam, são apenas minhas. Vocês terão que errar por si próprio, sentir por si mesmos, errar e acertar como todos que povoam a terra. Só assim aprenderão a errar menos.” Mas eles nunca dizem isso, nem sequer algo parecido e esquecemos q eles são humanos, dotados de orgulho e ego. Conjunto perigoso e que necessitam de seguidores, ovelhas ou outros tipos de sacrifícios para serem erguidos em altares torpes.
Basta! Chega à hora em que pra viver temos de tampar os ouvidos, fechar os olhos e tatear no escuro. Tropeçar, cair de cara, beijar a lona são apenas meios de se aprender a levantar-se após a queda. Não gostaram da sua roupa? São suas. Ninguém tem nada a ver com isso. Estão rindo de você? Ria com deles e com eles. Te acharam feio, ou feia? Acredite - alguém, em algum lugar te acha uma criatura maravilhosa. Essa coisa de procurar defeito nos outros é uma mera distração para não repararmos nos nossos próprios defeitos. E se temos defeitos, o que é que tem de mais nisso? Dane-se! O que realmente importa é que há dentro de cada um a capacidade de melhorar por si mesmo. De que adianta andar na moda ou ouvir aquele som da hora se não nos vemos ou não ouvimos a nós mesmos? De que adianta se auto criticar? A vida vai continuar de qualquer maneira. O mundo continua girando e temos de pegar carona nele. As melhores e mais prazerosas coisas que podemos ter nos são dadas de graça. Estão ao alcance da mão. Basta ter coragem de esticar os braços e agarra-las. Pra quer ter medo? Já parou pra pensar que quem mais nos critica também morre de medo de provar estas mesmas coisas? Não se auto nivele pelo “menos”, mas sim, pelo “mais”. Seja maior. Não procure nunca a tal aprovação alheia, e antes de criticar a si mesmo por qualquer coisa, experimente, sinta a textura, prove o sabor, OUSE. Mas nunca, em hipótese alguma deixe de viver por medo do julgamento de pessoas que são exatamente como nós, falhos. Adquira sua própria visão das coisas. Se já a tiver, exponha. Dê à mão a palmatória. Algumas criticas farão com que sua percepção apenas aumente. Se tiver uma opinião, grite pra todo mundo ouvir. Por 1 minuto ou dois eles acordarão para o fato de que você esta vivo e pensa. Ame-se! Só assim você estará apto a amar alguém... Ah, e antes que eu esqueça, em caso de emergência, toque um FODA-SE.


Fábio Alexandre Batalha

domingo, 24 de junho de 2007

Filtro Solar

Nunca deixem de usar filtro solar! Se eu pudesse dar uma só dica sobre o futuro seria esta, use filtro solar. Os benefícios à longo prazo do uso de filtro solar estão provados e comprovados pela ciência, já o resto dos meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante. Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês.

Aproveite bem o máximo que puder o poder e a beleza da juventude, ou então esquece, você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado, mas pode crer, daqui a 20 anos você vai evocar as suas fotos e perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente, e como você realmente tava com tudo em cima. Você não ta gordo, ou gorda.
Não se preocupe com o futuro, ou então preocupe-se se quiser. Mas saiba que preocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete pra tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada e te pegam no ponto fraco, às 4 da tarde de uma terça-feira modorrenta.
Todo dia enfrente ao menos uma coisa que te meta medo de verdade.
Cante! Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano.
Use fio dental.
Não perca tempo com inveja. Às vezes se esta por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e no fim, é só você contra você mesma.
Não esqueça os elogios que receber, esqueça as ofensas. Ah, se conseguir isso me ensine!
Guarde as antigas cartas de amor, jogue fora os extratos bancários velhos.
Estique-se! Não se sinta culpada por não saber o que fazer da vida – As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam aos 22, o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio! Seja cuidadosa com os joelhos, você vai sentir falta deles! Talvez você case, talvez não! Talvez tenha filhos, talvez não! Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda nas suas bodas de diamante. Faça o que fizer não se auto-congratule demais, nem seja severa demais com você. As suas escolhas têm sempre metade das chances de dar certo, é assim pra todo mundo.
Desfrute de seu corpo! Use-o de toda a maneira que puder, mesmo. Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai conseguir construir.
Dance! Mesmo que não tenha onde além de seu próprio quarto.
Leia as instruções, mesmo que não vá segui-las depois.
Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio!!!
Dedique-se a conhecer os seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora de vez. Seja legal com seus irmãos, eles são a sua melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distancias geográficas e de estilos de vida, porque, quanto mais velha você ficar, mais vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem.
More uma vez em Nova Yorque, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer. Viaje!
Aceite certas verdades inescapáveis. Os preços vão subir, os políticos vão saracutiar, você também vai envelhecer! E quando isso acontecer, você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes e as crianças respeitavam os mais velhos. Respeite os mais velhos! E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada, talvez case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois pode de repente acabar.
Não mexa demais nos cabelos, senão quando você chegar aos quarenta vai aparentar 85.
Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia! Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfrega-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale. Mas no filtro solar!? Acredite.

Velórios (Ao Menos O Meu) Como Deveriam Ser... Por Fábio Batalha

Pedido Póstumo

Dia desses tava pensando no dia do meu passa-fora. Pra quem não conhece o termo, é o equivalente à Já Vai É Tarde, Não Volte Tão Cedo, ou no vox-populi, Funeral. Não gostaria que fosse aquela coisa batida, trivial de sempre, poderia até ser econômico. Eu não estaria lá mesmo pra ver a coisa rolar. Tudo, menos o trivial. Vão aqui algumas sugestões válidas pra “animar a festa” :
Em primeiro lugar, eu odeio cheiro de vela queimada, pense num troço chato. Podem substituir por incensos, é mais barato e cheira bem melhor.
Em segundo lugar, nunca fui muito chegado a flores, muito menos cravo, que só é usado em eventos funestos, diga-se de passagem, velório, casamento, etc...
Terceiro. Pra animar mais os piadistas de plantão (sempre há um ou dois em velório) convidem ao menos um profissional pra evitar aquelas piadas batidas e mal contadas.
Quarto lugar. Pelo amor de Deus, se for pra rolar música faz uma coletânea das que eu mais gostava pra todo mundo saber que o defunto tinha bom gosto, mas não empurra nos meus ouvidos mortos hino de igreja.
Quinto. Lembrem que eu era Designer Gráfico. Tenham, ao menos, o bom senso de chamar um de meus pares pra fazer um mix de minhas melhores fotos, assim não saio tão feio na arte, e manda fazer um panfleto ressaltando minhas boas qualidades pra ver se eu entro direto no céu, sem parada obrigatória no purgatório. Eu odeio santinho.
Outro ponto importante. Mantenham sempre a mão caneta e papel para os paqueradores de plantão, eles nunca faltam a um velório e sempre esquecem de trazer material pra enviar número telefônico.
Ah, eu sou kardecista, por isso nada de padre, pastor nem pensar...
Bem acho q por enquanto é só, caso eu lembre de algo mais antes de bater as botas eu incluo.

Ditados Populares Como Deveriam Ser... Por Fábio Batalha

Nem sempre concordo com os tais Ditados Populares. Eles tem uma tendência a não se encaixar em tudo ou simplesmente fogem a realidade das coisas. Por isso, resolvi por conta própria adaptá-los a situações reais. Leiam e vejam se não há mais sentido dessa maneira.

“Depois da tempestade... Vem a bonança”
Mas que diabos é bonança??? A gente precisa consultar o pai dos burros pra dizer um simples ditado!? Absolutamente não. Após a tempestade poderia muito bem ser:
- Vem o resfriado...
- Vem o conserto do telhado...
- Vem os sem-teto
- Vem a estiagem
Não é bem melhor assim????

“Os últimos serão... Os primeiros”
Vai sonhando, só se for os primeiros a bater com a cara em porta fechada, o correto é:
- Os últimos serão os derradeiros...
- Os últimos chegarão atrasados...
- Os últimos serão os últimos...
E assim por diante

“Quem com ferro fere... Com ferro será ferido”
Só se for em briga de faca. Em q mundo estamos. Quem com ferro fere é assassino ou funcionário de lavanderia, então vamos a correção.
- Quem com ferro fere... Sentará no banco dos réus...
- Quem com ferro fere... É domestica descuidada...
- Quem com ferro fere... É domestica demitida...
- Quem com ferro fere... É fugitivo...

“Quem ri por ultimo... Ri melhor”
Porque? Porque a besta quadrada ta rindo sozinha? É ruim hein! O correto seria:
- Quem ri por ultimo... Não entendeu a piada...
- Quem ri por ultimo... É retardado...
- Quem ri por ultimo... Tem crise de riso....

“Quem diz o que quer... Ouve o que não quer”
Gente, isso é muito relativo... Por exemplo: Eu to digitando esse besteirol aqui e duvido muito que alguém se dê ao trabalho de responder esse e-mail... Inclusive você!

Receitinha Básica Para O Sucesso... Max Gheringer

Comentário de Max Gheringer - Rádio CBN. Falando sobre o mercado de trabalho.
Horário. às 07:55h da manhã, do último dia 09/03/07 (Sexta).

O texto a seguir é a gravação deste dia.

'Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente sucesso?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas. Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn.
- Eu o inventei.
- Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, do Velho Testamento (Bíblia).
Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo.

Max Gheringer para a CBN'.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Para Após O Dia Dos Namorados

Evite ser traído (Arnaldo Jabor)

Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade)

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso.
Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 38 anos, elas pensam - e querem – fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna"
não pode sentir falta dessas coisas... senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"...
Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!! Quem não se dedicar, se complica."

Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA

terça-feira, 12 de junho de 2007

Aos Namorados... Por Fábio Batalha



Segundo meu ponto de vista, os namorados deveriam ser assim:
- Ao abraçar a cara metade, eles não sentem apenas um corpo de encontro ao seu, eles tentam fazer parte da essência do outro;
- Ao beijar, eles não desejam somente provar seu sabor, eles desejam ir ao céu, nem que seja o da sua boca;
- Ao tocar sua pele, eles tentam sentir um mundo, nem que seja de possibilidades, na palma de suas mãos;
- Ao ouvir o parceiro, eles escutam melodias, algumas suaves, outras melancólicas, algumas alegres, mas que compõem um soneto completo;
- Ao falar com o seu amor, eles esperam que tudo seja música, reprises de filmes bons, e tudo o mais que compõe um cenário feliz;
- Ao fechar os olhos, tem uma imagem ainda nítida da pessoa amada em sua mente, e ao abrir será do mesmo jeito;
- Ao fazer amor, sentirão que sexo, tão importante na maioria das relações, acabou de virar um mero complemento para os dois;
- Ao andar na rua, verão que tudo ao seu redor é tão somente um cenário onde os dois tem os papeis principais;
- Ao ler, sempre verão um ao outro nas partes boas, e com certeza vão querer pular as partes ruins por não ter nada a ver com a imagem do seu amor;
- Ao dormirem, mesmo a distância, sentirão seu peso e forma ao seu lado na cama;
- Ao acordar sentirão sua falta na mesa do café, e vão querer dar bom dia um ao outro;
- No almoço, sempre vão pensar que falta um toque especial do seu bem na comida;
- E o jantar, se não houver velas e a figura querida a sua frente na mesa, vai virar um simples lanche das 18:00h.
Em suma, os namorados procuram seu complemento. Cheios de ilusões maravilhosas, mesmo que misturadas ao cotidiano que insiste em perturbar. E mesmo que não haja um encaixe perfeito entre as partes, eles sempre vão tentar dar um jeitinho de transformar as diferenças em virtudes e da imperfeição, uma palavra que pede tradução.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Questão???... Por Fábio Batalha

Vamos começar nossas postagens com uma pergunta:
Por que os dias passam tão lentos se os anos passam tão rápido???