domingo, 30 de dezembro de 2007

Vamos matar nossos ídolos...

Citando Sir Arthur Conan Doyle, criador do não menos genial personagem Sherlock Holmes. - Elimine o impossível e tudo o q restará será o provável! Que tal se eliminarmos o incrível, o absurdo, o mágico por algum tempo de certos fatos? O que restará? O trivial, o banal, o “normal”? Façamos mais. Vamos eliminar da equação ídolo e adorador, coisas como músicas, sucesso, grana, essas coisas que normalmente provocam tanta inveja em nós, míseros mortais. O que restará? Acho que bem pouco entre nós e eles. Na verdade, até penso que neste momento conseguiríamos ver o quanto somos melhores e mais felizes.
Dentre vários nomes incríveis que me vem à mente quando penso em “ídolo”, me vêm à mente os poetas Renato Russo e Vinicius de Moraes. Que pontos negativos poderiam ser apontados em torno dessas duas figuras tão ilustres da nossa cultura? Vamos tentar? Comecemos, por ordem cronológica, com Vinicius. O poetinha fez fama como boêmio, fez algumas de suas melhores composições em mesas de bar, diga-se de passagem, “garota de Ipanema”, um de seus maiores sucessos. Gente, o que há de lindo em ser boêmio? Beber até cair, não fazer nada da vida, fumar até o pulmão não mais agüentar é algo invejável? Será que seis casamentos arruinados são algo digno de nota? E nosso grande poeta Renato, como fica? A mesma sensibilidade que o fazia descrever tão bem seus momentos de tristeza e alegria, também fazia dele um fraco. Quantas vezes me identifiquei em suas letras, com duas diferenças apenas. Eu enfrentei minhas dificuldades, assim como vocês, e sobrevivi sem nenhuma tentativa de suicídio, mas diferente dele, não soube expressar meus momentos como ele o fez.
Continuando a desmistificação vamos citar Che Guevara. Camisetinha escrota aquela que me deparei durante toda minha vida. Que bom que finalmente as pessoas estão tomando consciência de verdadeira essência deste marginal louco e de suas atrocidades, pois não se justifica tortura e selvageria mesmo em uma guerra.
Agora vamos a uma listinha rápida de veneráveis ídolos e seus calcanhares de Aquiles:
- Elis Regina (que amo): Viciada em drogas;
- Stalin: Genocida;
- Kennedy (o da bala na cabeça): Maníaco depressivo;
- Meu querido John Lennon: Maníaco depressivo com complexo de Edipo;
- Freud: Complexo de Edipo;
- Adolf Hitler (tem quem goste, eca): Genocida;
- Garrincha: Alcoólatra;
- Lula: Hipócrita;
- Lênin: Genocida;
- Winston Churchill: Belicista;
- Franklin Roosevelt: Racista;
- Elvis Presley: Maníaco sexual, viciado e alcoolatra;
- Jimmy Hendrix: O cara morreu de overdose, precisa dizer mais?;
- Bob Marley: “A salvação através da cannabis” não o salvou do câncer que o matou;
Fechando nossa lista, o grande Cazuza: menino mimado, cuja a maior qualidade era ser tão sensível a ponto de não se bastar.
Não quero com isso desmerecer os méritos dessas pessoas, apenas salientar que a idolatria, se é que deve ser feita, tem de ter critérios justos como tudo na vida. Vamos elogiar os atos dignos, sem nunca ter que nos espelhar nos erros deles. Lembrem-se que muitos de vocês são pais, ou de alguma forma, tem de passar algum tipo de educação a quem tem menos orientação, e que os exemplos deixados por estes “ídolos” não são os mais saudáveis. Conscientizem agora, antes que um ídolo viciado ou um genocida louco surja entre vocês.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quando Tudo Passar...

Vão restar algumas coisas que não queremos,
outras que iremos tentar preservar.
Irá restar a saudade, mas ficarão as lembranças
Restará a distância, mas teremos os meios,
Restarão vocês, eu, e todos que nos importam.
Então que podemos mais querer, se não a certeza
de mais um ano para sentir tudo isso de novo?
Como isso se chama? Esperança.

A minha, é de que haja mais felicidade pra vocês e todos que amo.

Feliz Novos Dias

Feliz de Novo

E de novo sorri acalentado pelo fim que não terminava, mas encerrava o ano que recomeçava, enfim. E recomeçava o ciclo que, sem fim, reciclava a tudo que tem começo, meio e fim. Intrinsecamente ligada as nossas vidas que parecem ter fim, mas que continuam e se reciclam e se renovam eternamente, sem fim. E sem fim que seja nosso sorriso, a cada ano passado, sem meios e fins, simplesmente feliz.

Natal, feliz, recomeço.