Quisera eu saber de sonetos
Eles nunca são tristes.
Ao contrario, aparecem jocosos mesmo quando contundentes, e surpreendem ao trazerem um sorriso em seu fim.
Quisera eu saber de sonetos e fazer da própria vida algo tão bonito assim.
Mas, no máximo, faço dobrados pequenos e acanhados.
E mesmo arrancando sorrisos de um e outro, ainda assim, são dobrados.
Quisera eu saber de sonetos.
E tocar a todos que escutarem minhas notas, afastar de suas almas a sombra pois minha rimas seriam como sol.
Mas sigo eu sem saber de sonetos, me sobram dobrados.
Não faltam as notas
terça-feira, 11 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Para Susi - Feliz Niver
O Sul, o Sinal, a Sorte
A seta, a senhora, o Sizal
O Sexo, o Sal, a Senha
O Senso, o Suco, Sensual
O Sibilo, a Senda, o Sifão
O Signo, o Sonho, Sentimental
A Su que Se ama Sete vezes Setenta
A libra Sem Sina de Susie Sem Mal.
A seta, a senhora, o Sizal
O Sexo, o Sal, a Senha
O Senso, o Suco, Sensual
O Sibilo, a Senda, o Sifão
O Signo, o Sonho, Sentimental
A Su que Se ama Sete vezes Setenta
A libra Sem Sina de Susie Sem Mal.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Um Novo Ciclo - Fábio Batalha
Há hoje no ar mais encanto
Como se houvesse surgido
No firmamento um brilho.
Há uma nova estrela a brilhar
Ouço uma nova canção,
Renovam-se as batidas de meu coração.
Surge um novo passo,
Trilho novos caminhos,
Danço compassos quase infinitos.
Nesse tablado mágico
Estréia novo espetáculo,
E tem-se inicio um ciclo.
Feliz Aniversário.
* Para Alice
Como se houvesse surgido
No firmamento um brilho.
Há uma nova estrela a brilhar
Ouço uma nova canção,
Renovam-se as batidas de meu coração.
Surge um novo passo,
Trilho novos caminhos,
Danço compassos quase infinitos.
Nesse tablado mágico
Estréia novo espetáculo,
E tem-se inicio um ciclo.
Feliz Aniversário.
* Para Alice
sábado, 23 de julho de 2011
E se???
E se as pessoas certas forem às erradas?
Já parou pra pensar?
E se o melhor conselho for um equívoco?
Será tão esquisito...
Mesmo assim vou seguir
Se ao olhar no espelho
Ver que o maior desperdício esta bem ali
Correndo do tempo
Sem ter pronde ir
E se???
Talvez contradição seja a maior lei do universo!
Já parou pra pensar?
E se o melhor conselho for um equívoco?
Será tão esquisito...
Mesmo assim vou seguir
Se ao olhar no espelho
Ver que o maior desperdício esta bem ali
Correndo do tempo
Sem ter pronde ir
E se???
Talvez contradição seja a maior lei do universo!
Estrela
Queria escrever a letra perfeita
E te ouvir cantar pra mim
Mirando azul e dourado
De olhos e cachos
A rima mais que perfeita
Sempre queremos estrelas,
Até que o brilho tenha um fim
A beleza encanta os olhos,
É mais que suporto
Imperfeita pra mim
Água ardente pra aliviar
Uma imagem pra adorar
Uma nota pra se ouvir
Uma estrela só para mim
Eu queria assim
Numa dança desliza a estrela
Uma lua pequena que teima vagar
Tão solta, suave e plena
Sua boca pequena
Tão solta no ar
A distância se faz no lampejo
De um tudo que nunca virá
Um momento perdido
Um tempo sem tempo
O que será?
Água ardente pra aliviar
Uma imagem pra adorar
Uma nota pra se ouvir
Uma estrela só para mim
Eu queria sim
Só pra mim,
Quem virá assim
Só pra mim
Se te imagino bem assim
Estrela, um astro, um brilho
Um anjo
Um castigo
Que será de mim?
Se desejo e idéia são sonhos
Se sonhos são mesmo desejos
Tudo que vejo é perfeito
Um sonho sem medo
Te imagino assim.
E te ouvir cantar pra mim
Mirando azul e dourado
De olhos e cachos
A rima mais que perfeita
Sempre queremos estrelas,
Até que o brilho tenha um fim
A beleza encanta os olhos,
É mais que suporto
Imperfeita pra mim
Água ardente pra aliviar
Uma imagem pra adorar
Uma nota pra se ouvir
Uma estrela só para mim
Eu queria assim
Numa dança desliza a estrela
Uma lua pequena que teima vagar
Tão solta, suave e plena
Sua boca pequena
Tão solta no ar
A distância se faz no lampejo
De um tudo que nunca virá
Um momento perdido
Um tempo sem tempo
O que será?
Água ardente pra aliviar
Uma imagem pra adorar
Uma nota pra se ouvir
Uma estrela só para mim
Eu queria sim
Só pra mim,
Quem virá assim
Só pra mim
Se te imagino bem assim
Estrela, um astro, um brilho
Um anjo
Um castigo
Que será de mim?
Se desejo e idéia são sonhos
Se sonhos são mesmo desejos
Tudo que vejo é perfeito
Um sonho sem medo
Te imagino assim.
terça-feira, 5 de abril de 2011
À Deusa
A deusa da minha rua
Era dona da cidade inteira
Não costumava se embriagar
Mas quando o fazia
Costumava se aconchegar
Em seu leito de dorso e seios
E essa dona que aqui vivia
Tinha amanhecer tristonho
Mas que a tarde brilhava
Se tornava dourada, mas escurecia
E dormia assim como no começo,
Meia triste, meio seca, meio assim
Seus espelhos sempre turvos
Mostravam reflexos de passado
Mas seus reflexos nunca presentes
Mostravam que nunca seria dona
Nem tomaria sua posse, nem sua pose
Não parecia ser daqui.
E assim se foi a deusa
A deusa da cidade inteira
Foi ser dona de outras estradas
Deusa de outras ruas
Continua dormindo tristonha
Mas inda brilha dourada e nua pra mim
Era dona da cidade inteira
Não costumava se embriagar
Mas quando o fazia
Costumava se aconchegar
Em seu leito de dorso e seios
E essa dona que aqui vivia
Tinha amanhecer tristonho
Mas que a tarde brilhava
Se tornava dourada, mas escurecia
E dormia assim como no começo,
Meia triste, meio seca, meio assim
Seus espelhos sempre turvos
Mostravam reflexos de passado
Mas seus reflexos nunca presentes
Mostravam que nunca seria dona
Nem tomaria sua posse, nem sua pose
Não parecia ser daqui.
E assim se foi a deusa
A deusa da cidade inteira
Foi ser dona de outras estradas
Deusa de outras ruas
Continua dormindo tristonha
Mas inda brilha dourada e nua pra mim
segunda-feira, 4 de abril de 2011
EU NÃO SEI DIZER O QUE QUERO DIZER
Eu não sei fazer poesia, mas eu rimo
Não possuo a métrica infalível
Nem tampouco as regras que a regem
Não posso vocábulos suficientes
E menos ainda, possuo riqueza verbal
Meus sentimentos se perdem
Em meio à cacofonia de rimas fracas
Desvio da lógica quando abraço o som
E me perco entre os tempos dos verbos
Mesmo agora me vejo travado
Sem saber se rimo ou se continuo pausado
Entre uma intenção e a tensão
Das palavras que queria sussurrar
E foram ditas aos gritos
Perdendo-se no meio do caminho
Que podiam levar a um coração.
Não possuo a métrica infalível
Nem tampouco as regras que a regem
Não posso vocábulos suficientes
E menos ainda, possuo riqueza verbal
Meus sentimentos se perdem
Em meio à cacofonia de rimas fracas
Desvio da lógica quando abraço o som
E me perco entre os tempos dos verbos
Mesmo agora me vejo travado
Sem saber se rimo ou se continuo pausado
Entre uma intenção e a tensão
Das palavras que queria sussurrar
E foram ditas aos gritos
Perdendo-se no meio do caminho
Que podiam levar a um coração.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Para Ana
Gostaria de desejar um dia de sorrisos largos
Decidi então fazer isto em verso rimado
Meio sem simetria, sem pé nem cabeça,
Um dia com verso arretado
Um verso de berço de chão estorricado
Uma rima sem tempo meio improvisado
Um desejo de tempo berrado
Neste dia tão lindo desejo...
Feliz Aniversário
Decidi então fazer isto em verso rimado
Meio sem simetria, sem pé nem cabeça,
Um dia com verso arretado
Um verso de berço de chão estorricado
Uma rima sem tempo meio improvisado
Um desejo de tempo berrado
Neste dia tão lindo desejo...
Feliz Aniversário
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Bom Dia De Amar Você
Bom dia,
Posso amar você?
É possível sentar e conversar algumas horas?
Poderíamos andar de mãos dadas
E quem sabe até ver o por do sol, talvez o nascer...
Eu poderia te ouvir por algumas horas
Ou falar por dias e dias
Poderia até te carregar nas costas e correr pela areia
A gente podia tomar uma bebedeira
Rir da cara do outro numa tontura sem fim
Falar bobagens sem medo nenhum
Trocar nossas pernas de todos os jeitos
Andar na corda bamba sem medo
E cair nos braços um do outro
Você poderia ser ou agir assim?
Te faria algum mal?
Não seria normal?
Você pode tomar conta de mim?
Me deixar cuidar de você?
Me deixaria desnudar sua alma?
Fazer parte de suas partes e repartir seu carma
Invadir o seu sutra e traduzir seu gemido
Eu posso ver você rindo?
Será que pode ser assim?
Posso amar você?
É possível sentar e conversar algumas horas?
Poderíamos andar de mãos dadas
E quem sabe até ver o por do sol, talvez o nascer...
Eu poderia te ouvir por algumas horas
Ou falar por dias e dias
Poderia até te carregar nas costas e correr pela areia
A gente podia tomar uma bebedeira
Rir da cara do outro numa tontura sem fim
Falar bobagens sem medo nenhum
Trocar nossas pernas de todos os jeitos
Andar na corda bamba sem medo
E cair nos braços um do outro
Você poderia ser ou agir assim?
Te faria algum mal?
Não seria normal?
Você pode tomar conta de mim?
Me deixar cuidar de você?
Me deixaria desnudar sua alma?
Fazer parte de suas partes e repartir seu carma
Invadir o seu sutra e traduzir seu gemido
Eu posso ver você rindo?
Será que pode ser assim?
domingo, 9 de janeiro de 2011
TEMPO
Cada dia passado são coisas que não voltam
Um amontoado de dúvidas sobre tudo
O que deveria ou não ter acontecido
Arrependimentos tardios
Enquanto me esvaio entre dedos
Os segundos que teimam em escapar
Já se tornam caros
Mesmo os que pensei ter aproveitado
Estes se tornaram raros
E todos aqueles que vivi já se tornam luz
Já nem os lembro
Será que vivi?
Um amontoado de dúvidas sobre tudo
O que deveria ou não ter acontecido
Arrependimentos tardios
Enquanto me esvaio entre dedos
Os segundos que teimam em escapar
Já se tornam caros
Mesmo os que pensei ter aproveitado
Estes se tornaram raros
E todos aqueles que vivi já se tornam luz
Já nem os lembro
Será que vivi?
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