Citando Sir Arthur Conan Doyle, criador do não menos genial personagem Sherlock Holmes. - Elimine o impossível e tudo o q restará será o provável! Que tal se eliminarmos o incrível, o absurdo, o mágico por algum tempo de certos fatos? O que restará? O trivial, o banal, o “normal”? Façamos mais. Vamos eliminar da equação ídolo e adorador, coisas como músicas, sucesso, grana, essas coisas que normalmente provocam tanta inveja em nós, míseros mortais. O que restará? Acho que bem pouco entre nós e eles. Na verdade, até penso que neste momento conseguiríamos ver o quanto somos melhores e mais felizes.
Dentre vários nomes incríveis que me vem à mente quando penso em “ídolo”, me vêm à mente os poetas Renato Russo e Vinicius de Moraes. Que pontos negativos poderiam ser apontados em torno dessas duas figuras tão ilustres da nossa cultura? Vamos tentar? Comecemos, por ordem cronológica, com Vinicius. O poetinha fez fama como boêmio, fez algumas de suas melhores composições em mesas de bar, diga-se de passagem, “garota de Ipanema”, um de seus maiores sucessos. Gente, o que há de lindo em ser boêmio? Beber até cair, não fazer nada da vida, fumar até o pulmão não mais agüentar é algo invejável? Será que seis casamentos arruinados são algo digno de nota? E nosso grande poeta Renato, como fica? A mesma sensibilidade que o fazia descrever tão bem seus momentos de tristeza e alegria, também fazia dele um fraco. Quantas vezes me identifiquei em suas letras, com duas diferenças apenas. Eu enfrentei minhas dificuldades, assim como vocês, e sobrevivi sem nenhuma tentativa de suicídio, mas diferente dele, não soube expressar meus momentos como ele o fez.
Continuando a desmistificação vamos citar Che Guevara. Camisetinha escrota aquela que me deparei durante toda minha vida. Que bom que finalmente as pessoas estão tomando consciência de verdadeira essência deste marginal louco e de suas atrocidades, pois não se justifica tortura e selvageria mesmo em uma guerra.
Agora vamos a uma listinha rápida de veneráveis ídolos e seus calcanhares de Aquiles:
- Elis Regina (que amo): Viciada em drogas;
- Stalin: Genocida;
- Kennedy (o da bala na cabeça): Maníaco depressivo;
- Meu querido John Lennon: Maníaco depressivo com complexo de Edipo;
- Freud: Complexo de Edipo;
- Adolf Hitler (tem quem goste, eca): Genocida;
- Garrincha: Alcoólatra;
- Lula: Hipócrita;
- Lênin: Genocida;
- Winston Churchill: Belicista;
- Franklin Roosevelt: Racista;
- Elvis Presley: Maníaco sexual, viciado e alcoolatra;
- Jimmy Hendrix: O cara morreu de overdose, precisa dizer mais?;
- Bob Marley: “A salvação através da cannabis” não o salvou do câncer que o matou;
Fechando nossa lista, o grande Cazuza: menino mimado, cuja a maior qualidade era ser tão sensível a ponto de não se bastar.
Não quero com isso desmerecer os méritos dessas pessoas, apenas salientar que a idolatria, se é que deve ser feita, tem de ter critérios justos como tudo na vida. Vamos elogiar os atos dignos, sem nunca ter que nos espelhar nos erros deles. Lembrem-se que muitos de vocês são pais, ou de alguma forma, tem de passar algum tipo de educação a quem tem menos orientação, e que os exemplos deixados por estes “ídolos” não são os mais saudáveis. Conscientizem agora, antes que um ídolo viciado ou um genocida louco surja entre vocês.
domingo, 30 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Quando Tudo Passar...
Vão restar algumas coisas que não queremos,
outras que iremos tentar preservar.
Irá restar a saudade, mas ficarão as lembranças
Restará a distância, mas teremos os meios,
Restarão vocês, eu, e todos que nos importam.
Então que podemos mais querer, se não a certeza
de mais um ano para sentir tudo isso de novo?
Como isso se chama? Esperança.
A minha, é de que haja mais felicidade pra vocês e todos que amo.
Feliz Novos Dias
outras que iremos tentar preservar.
Irá restar a saudade, mas ficarão as lembranças
Restará a distância, mas teremos os meios,
Restarão vocês, eu, e todos que nos importam.
Então que podemos mais querer, se não a certeza
de mais um ano para sentir tudo isso de novo?
Como isso se chama? Esperança.
A minha, é de que haja mais felicidade pra vocês e todos que amo.
Feliz Novos Dias
Feliz de Novo
E de novo sorri acalentado pelo fim que não terminava, mas encerrava o ano que recomeçava, enfim. E recomeçava o ciclo que, sem fim, reciclava a tudo que tem começo, meio e fim. Intrinsecamente ligada as nossas vidas que parecem ter fim, mas que continuam e se reciclam e se renovam eternamente, sem fim. E sem fim que seja nosso sorriso, a cada ano passado, sem meios e fins, simplesmente feliz.
Natal, feliz, recomeço.
Natal, feliz, recomeço.
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